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Porque nem tudo o que luz é ouro e nem tudo o que brilha é prata...
À dias em que só se pode exprimir o que se sente, com um montão de gestos obscenos.
É isto.
Desta vida quero levar o que ri.
Em 3 anos, não me ria tanto, nem com tanto prazer como ontem. Um jantar, amigas desde a barriga das mães, descontraído e descomplicado.
Só tenho a agradecer os bons momentos. Sem stress, sem fantasmas do outro lado a fazer rir com outro tipo de pensamentos em segundo plano.
Os maxilares doeram e doem ainda.
Obrigada.
Porque foram as únicas, naquele momento mais vulnerável, que realmente estiveram lá.
(diga-se de passagem, que aquele vinho ajudou!)
E entrar num oculista e perguntar se colocam lentes graduadas, é tão mau como entrar numa esquadra e perguntar se têm cassetetes...
Não à pachorra.
Gosto de crianças. Acho que fica implícito no facto de ter dois filhos, 2 afilhadas e uns quantos "sobrinhos" emprestados. No entanto não gosto de miúdos mimados, "mexilhões" e chicos-espertos. Acho que ninguém gosta, mas suporta. Uns suportam porque tem de ser, outros por educação. Eu é mesmo porque tem de ser. O que não invalida que os olhe com o meu olhar fulminante. Se nuns resulta, noutros nem por isso.
Também não acho piada nenhuma, quando alguém entra num sitio onde estou, a falar ao telemóvel, e assim continua até acabar a conversa. Antes ficava especada a olhar para a pessoa, até se sentir tão constrangida que acabava rapidamente com a conversa, agora, bem, agora continuo com a minha vidinha como se não estivesse ali mais ninguém.
Acho falta de educação. Apenas e só.
Mas da bipolaridade de cada um, só cada um sabe.
(também podem ser casos de educação a mais e eu ter as minhas prioridades às avessas)
Os assuntos pululam na minha cabeça como animais selvagens.
Depois deste interregno, tenho tanto para mandar cá para fora, que pareço aquele boneco do anúncio "jurássico"! (deita cá para fora!)
Ele é situações caricatas, ele é situações menos felizes, ele é pensamentos deprimentes, enfim...Um mar de coisas que fluem dentro desta "piquena" cabeça, e me entopem o "cérevro"...Como dizia uma antiga professora que tive, estou perdida dentro do nevoeiro informacional que se instalou nesta minha cabeça...
Estou um bocado cansada deste tempo "bipolar".
Estou um bocado cansada desta gente que teima em não seguir em frente, e em nada fazer para.
Estou a precisar de férias, mais uma vez.
(e agora deu-se-me uma branca que perdi todo o fio à meada...)
(acho que é dos medicamentos que tomo...)
(desisto. não me consigo lembrar...)
(agora é aquela parte, em que esbracejo e digo palavras menos simpáticas contra mim mesma...)
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