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Porque nem tudo o que luz é ouro e nem tudo o que brilha é prata...
O meu pai morreu à 1 mês...
Repito e torno a repetir esta frase diariamente...O meu pai morreu...
Tanta coisa mudou em nós neste mês, nestes 16 meses...
Não sei quem sou, neste momento. Perco-me, encontro-me...Perdida, nesta vida, para quando me encontrar, voltar forte e determinada...
Não está a ser fácil lidar com a perda dele. Uns dias em cima, outros bem no fundo.
Sinto imensa falta dele, hei-de sempre sentir. Mas antes não o ter, a tê-lo doente e incapaz, indefeso, dependente, completamente transfigurado...
Esta doença não matou só o meu pai, matou-nos a nós também...
Recordar estas últimas semanas, é tortura, acreditem...
Recordar o dia da sua morte, passado um mês, é como sonhar acordada, estar anestesiada a sofrer todos os horrores duma cirurgia penosa...
Enfim. Temos sempre de recordar.
O tempo...O tempo lá se há-de encarregar de nos ensinar o resto...
Passou um mês, mas nem por isso se tornou mais fácil dizer em voz alta, que o meu pai morreu...
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