(imagem retirada da net)
"E não há maneira de escapar à violência da tempestade, a essa tempestade metafísica, simbólica. Não te iludas: por mais metafísica e simbólica que seja, rasgar-te-á a carne como mil navalhas de barba. O sangue de muita gente correrá, e o teu juntamente com ele. Um sangue vermelho, quente. Ficarás com as mãos cheias de sangue, do teu sangue e do sangue dos outros. E quando a tempestade tiver passado, mal te lembrarás de ter conseguido atravessá-la, de ter conseguido sobreviver. Nem sequer terás a certeza de a tormenta ter realmente chegado ao fim. Mas uma coisa é certa. Quando saíres da tempestade já não serás a mesma pessoa. Só assim as tempestades fazem sentido.”
Haruki Murakami, in 'Kafka à Beira-Mar'
Nunca as palavras fizeram tanto sentido, como estas...Refletem mais ou menos o que estou a passar.

(imagem retirada da net)
Vou ali...Pode ser que me encontre, ou pode ser que esteja só a fugir daquilo que me mói e, com o qual não me apetece lidar...
Pelo menos, não lidar para já.
...
Mas volto!